Fruto arredondado, de coloração avermelhada quando jovem e roxa-escura quando maduro. Possui polpa aquosa que envolve a semente de coloração esverdeada. O camu-camu frutifica de novembro a março.
Presente em arbusto que pode atingir até 3 m de altura, e caule de casca lisa. As folhas avermelhadas quando jovens tornam-se verdes posteriormente, sendo lisase brilhantes.
Possui flores brancas, aromáticas, aglomeradas em grupos de 3 a 4.
É uma espécie silvestre, que ocorre predominantemente ao longo das margens de rios e lagos, com a parte inferior do caule freqüentemente submersa.
O camu-camu, de acordo com resultados obtidos em experimentos realizados pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), apresenta alta concentração de vitamina C (2.606 mg por 100 g de fruto), valor superior ao encontrado na maioria das plantas comestíveis. Técnicos do INPA estão fazendo experimentos que procuram viabilizar comercialmente seu cultivo, tornando a planta mais produtiva.
Os frutos do camu-camu são pequenas esferas do tamanho de cerejas,
de casca mais resistente do que a acerola, lembrando a jabuticaba: sua casca, ao se romper, deixa escapar o caldo da polpa, que fica
envolto em uma semente única.
Atualmente, é na Amazônia peruana que se buscam várias maneiras para a utilização desta fruta. Ali, o camu-camu é pouco consumido in natura.
Por ser bastante ácida, apesar de doce, é fruta utilizada para o preparo de refrescos, sorvetes, picolés, geléias, doces ou licores,
além de acrescentar sabor e cor a diferentes tipos de tortas e sobremesas confeccionadas à base de outras frutas.
O camu-camu é uma espécie tipicamente silvestre, mas com grande potencial econômico capaz de colocá-la no mesmo nível de importância de outras frutíferas tradicionais da região amazônica, como o açaí e o cupuaçu. |